quarta-feira, 25 de março de 2015

Descobrindo e compartilhando ideias interessantes

Que coisa é essa que entra na gente e que não larga?

Necessidade de ver o que se faz por aí, pelo mundo, no tema "camping". 

Idéias que a gente pode fazer e talvez ser útil...

Esse galão com torneira pode ser feito em casa e servir para lavar as mãos quando formos fazer comidinhas na barraca e depois secar com o papel toalha.




Se o galão for muito grande pra transportar, essa ideia é feita com um recipiente de sabão líquido.





Um chuveiro acoplado em um galão. Legal pra lavar alguma coisa, sem precisar sair da área da barraca.






Super legal essa idéia para pendurar no chuveiro do camping ou na torneira. As vezes não se tem suporte para shampoo, condicionador, etc.. etc...





E pro papel higiênico ficar bem fechadinho e arrumado, é só aproveitar as embalagens de CD






No frio que se aproxima... caldinhos nas garrafas térmicas. Super fofo!





Se for um dia quente: proveitar os vidros de palmito, azeitona... para levarmos bebidinhas congeladas. Humm... chegar no camping, depois de montar a barraca e arrumar toda a tralha dá uma sede, não é mesmo? Isso é um mimo pro momento relax...





Café no saquinho de coador de papel amarrado com fio dental, como se fosse fazer chá. Será que dá certo?





Temperos em embalagens de Tic Tac...





Essa ideia dá certo! A camiseta fica enroladinha e do tamanho dos 2 canos da meia. Ótimo pra arrumar na mochila.


Saudações campistas!


Caminhando e Acampando
e seguindo a canção

sábado, 21 de março de 2015

Mais novidades para a "Lindona"

Pensar forte dá certo!
Energia que concretiza os desejos.... ai... ai... 

Aquilo que desejamos com muita força fica martelando na cabeça. E faz conta daqui e dali e... pronto! Agora 2 itens da lista de desejos foram adquiridos:

1- O armário da Quechua de 2 portas, com aparador de vento;


Quando se tem a proposta de cozinhar no camping a gente acaba levando caixas e mais caixas organizadoras para acondicionar tanto os mantimentos, quanto louças, talheres e panelas, não é mesmo?

Ninguém coloca isso no chão servindo de isca pra animaizinhos que não queremos ter por perto. Então, pra quem gosta de um café da manhã na barraca, lanches quentinhos, almoços ou jantares rápidos ou elaborados, precisa de uma estrutura para acondicionar os alimentos com segurança, pois o armário tem duas portas fechadas com zíper e possui ventilação com tela na parte de trás.

Assim, como gostamos principalmente do café da manhã na barraca e, dependendo da programação, rola um almoço ou um jantar bacana (não somos adeptos do macarrão instantâneo), essa aquisição nos proporcionou uma melhor organização na "cozinha".

Mas, quando se coloca tudo da "cozinha" dentro do armário, a gente evita ficar carregando pra lá e pra cá. Assim, o aparador de vento, que é acoplado no móvel, não foi utilizado, pois gostamos de cozinhar do lado de fora, pra evitar qualquer acidente dentro da barraca. Desta forma, colocamos o fogareiro em cima da mesa (que é fácil deslocar) e continuamos utilizando o nosso aparador de vento caseiro, feito de papelão e forrado com papel alumínio, que deu super certo.

O armário é bem legal e ajuda muito como apoio na hora da preparação das refeições. E tem também o fato da danada ser bonitinha e compõe o interior da barraca. Deu certinho no espaço lateral da "Lindona", embaixo da janela.






2- O Sleepinbed Camping140 - Quechua

Não tem coisa melhor que, no dia a dia, dormir em um colchão e acordar disposto na manhã seguinte, não é verdade? 

Em uma barraca não é diferente. No nosso ponto de vista tem economia que não compensa e que mais lá na frente vira transtorno.

Nesse caso, é dormir mal em um colchão inflável que dá dor nas costas, a coluna fica torta, o mal humor permanece durante o dia, e a economia feita comprando um colchão mais em conta acaba revertendo na despesa com médico, remédios e fisioterapia.

Daí, pensando dessa forma fomos pesquisando, como sempre, várias marcas de colchão inflável e também lendo muitas avaliações de outros campistas. Ficou decidido que o melhor colchão para a nossa vida no campo seria o  Sleepinbed Camping 140 - Quechua.




Caramba pessoas! O que é esse colchão?

Ele é bacana, com a proposta de ser quase um saco de dormir. Tem isolamento térmico, para uma temperatura de até 15 graus. Além do colchão, vem  o lençol, edredom e 2 travesseiros- tudo na mesma sacola.

O lençol reveste todo o colchão, como um envelope, e conta com ganchinhos na parte de baixo para acoplar o edredom (pra evitar ficar escorregando). Se quiser usar usar o edredom solto, sem prender, tudo bem.

O colchão é preenchido com ar através de uma bomba (que já tínhamos em casa, porque não vem junto com o kit), dessas com vários tipos de bicos e que é ótima pra melhorar a forma física enquanto se está no sobe e desce dos braços. Mas, é muito rápido o encher desse colchão e assim, não dá pra ficar com bíceps marombados e nem com a barriga tanquinho. 

O diferencial é que sua estrutura é feita de "gomos" horizontais, que dão maior resistência e ao mesmo tempo mais conforto para o corpo. Quando um se mexe de um lado o outro não se movimenta. É macio e gostoso para dormir, e o dia seguinte é sem qualquer tipo de dor no corpo. Dormimos com ele 3 noites e ficamos muito felizes com essa super aquisição. 

Uma dica para saber qual o limite de ar que devemos injetar: 
Antes de encher o colchão, colocamos o lençol. Assim, quando o lençol fica esticadinho e sem muita tensão é que já está na hora de parar de enche-lo.

Uma coisa que achamos que poderia ser um pouquinho melhor:
Os travesseiros são super macios, de tamanho bom, mas não vem com fronha solta. Com o tempo de uso é necessário lavar e pra isso é lavar o travesseiro todo. Assim, decidimos que vamos usar fronhas avulsas para termos maior durabilidade dos travesseiros.

Ah! esvaziar o colchão é chato e demora um pouquinho, tem que ter paciência pra poder colocar de volta na bolsa bem fininho. Pois é, depois vamos ter que comprar uma bomba elétrica que infla e desinfla o colchão... mas por enquanto é ficar de 4 engatinhando sobre ele pra esvaziar. Tudo bem! O Sleepinbed Camping 140 compensa esse pequeno sacrifício.

Saudações Campistas!

Caminhando e Acampando
e seguindo a canção...



Novos caminhos... Bóra pra Visconde de Mauá?

Tem coisa melhor do que fazer aniversário e juntar a sua família no camping?

O aniversário em questão é o da Marcelle. O do Sylvio só em setembro, motivo para outra acampada.

Como os filhos, já adultos, não são ligados na vida em barraca, tínhamos que ir para um camping que tivesse as duas alternativas: local para a barraca (a Lindona) e chalés para hospedar a família.

Então, pesquisando sobre campings nessa região que tivessem estas características, descobrimos o Camping Barragem's. O que me chamou atenção foi a forma como todos os comentários nos blogs campistas abordavam a hospitalidade dos responsáveis pelo Barragem's.

E resolvi ligar para saber se havia chalés disponíveis para o final de semana. Quem atendeu foi o Sr. Roney, que me tratou como se já me conhecesse de muito tempo e senti uma enorme vontade de ir pra lá, depois da nossa conversa.

Dias depois, após ter confirmado com a minha galerinha a referida viagem, liguei de novo pro Barragem's, e dessa vez, quem atendeu foi a D. Marina (esposa do Sr. Roney), que também foi super acolhedora.

Tudo certo! Bóra pra Visconde de Mauá!

Data: de 13 a 16 de março de 2015.

Agora é arrumar a tralha pra 2ª acampada com a Lindona... aí é seguir a lista de coisas para se levar para o camping, preparar o cardápio para os dias de acampamento e levar o necessário. 

Dia 13 de março: indo em direção à Maringá/RJ - Visconde de Mauá.







Dessa vez, foram selecionadas músicas legais para pegar a estrada.



Seguindo a canção... com o Nick Drake

Levamos aproximadamente 3 horas de Niterói até Maringá. A Ponte Rio-Niterói, bem como a Linha Vermelha e a Via Dutra, estavam livres. Foi bem tranquila a viagem. 

O acesso para Visconde de Mauá se dá pela Via Dutra, saída 311, que também da acesso a Penedo. Um dado interessante é que a vila de Visconde de Mauá pertence ao município de Resende, e as vilas de Maringá e Maromba, sempre associadas a Visconde de Mauá, pertencem ao município de Itatiaia, um dos mais recentes do estado do Rio de Janeiro, criado em julho de 1988, por desmembramento de Resende.


Na figura abaixo podemos visualizar as localidades de Visconde de Mauá, Maringá e Maromba, além dos locais visitados por nós: as cachoeiras de Santa Clara e do Escorrega e o Poção de 7 metros.


Clique na imagem a seguir para baixar a carta topográfica de Agulhas Negras, folha SF-23-Z-A-I-4, onde está localizada a região de Visconde de Mauá.


Sobre o Camping Barragem's:

Na chegada ao Camping Barragem's fomos tão bem recebidos pelo Roney e Marina, que parecia que estávamos chegando na casa de parentes queridos.

Entrada do camping.
Ao chegarmos, o Roney nos mostrou as instalações, uma área bacana pra montarmos a barraca e nos deixou muito a vontade com aquele jeitinho mineiro de falar das coisas de forma simples e cativante.

O Camping Barragem's fica localizado bem próximo ao centrinho de Maringá, tanto Maringá do Rio, quanto Maringá de Minas. Vale ressaltar que o rio Preto, que passa ao lado do camping, é a divisa dos dois estados, é só atravessar a pé a barragem e pronto... estamos em Minas! Depois "vortemo" pro Rio... simples assim!

A barragem que dá nome ao camping.
O camping é muito bonito, gramado, com grandes pinheiros , dividido em lotes sobre platôs. Boa drenagem.

Tem uma grande área para estacionamento, mas... o carro não fica ao lado da barraca, assim tivemos que andar um pouquinho pra levar a tralha pra barraca. Se levar pouca coisa, menos se desloca... o que não foi o nosso caso, porque montamos, na verdade, uma casa. affffffff!!!!

Vista da área de barracas.
Existem postes com pontos de luz, mas é recomendado levar uma extensão bem grande, caso não fique perto dos pontos existentes.

Como fomos em uma data que o camping estava vazio o grupo de banheiros da área mais abaixo estava fechado, apenas funcionando o da parte de cima.

 Área dos banheiros femininos e masculinos - parte de cima,
do lado oposto das pias e do tanque tem a área de lava louças.

Os banheiros (de cima) são cabines individuais, tendo vaso sanitário e chuveiro. A água da ducha é quente. São simples, mas muito limpinhos.

Área dos banheiros femininos e masculinos- Localizado na parte baixa do camping.
A cantina do camping só funciona quando tem um feriado grande, mas se o campista quiser desfrutar de um café da manhã gostoso, que é servido na varanda da casa, é só combinar antecipadamente com o Roney ou Marina, pagando um valor extra por pessoa.

Mas, se a proposta for cozinhar na barraca, perto do Barragem's, tem um mercadinho (estrada Maringá-Maromba), que também vende gelo filtrado.

A "Lindona" ficou montada pertinho dos banheiros e da casa do Roney e Marina.
Dessa vez mantivemos uma certa distância das árvores.
Tempo instável na montanha, né?...
Chegamos na sexta com o dia claro, tarde de chuva, e noite com céu estrelado.
No sábado, pancadas de chuva durante todo o dia.
Domingo, dia lindo, mas no início da noite uma tremenda tempestade.

E aí, como se comportou o remendo feito no rasgo da Lindona?
Gente! Deu certo! Nenhuma gota.

Vista pelo lado interno. As gotinhas ficaram do lado de fora.

A galera ficou nos apartamentos do Camping.



Cachoeiras:

Aproveitamos o tempo bom no Domingo e fomos conhecer algumas cachoeiras da região. A primeira parada foi na cachoeira Santa Clara. Uma grande queda d'água e ótima para tomar banho, com uma boa ducha nessa época. A Santa Clara fica a cerca de 2,8 quilômetros do camping. Estrada de chão, mas dá para ir de carro sem tração.

Sylvio e Marcelle na cachoeira Santa Clara
Panorâmica da Cachoeira Santa Clara, pelo site http://viscondedemaua360.com.br/:


Dali seguimos para o Poção de 7 metros. Um trampolim natural com queda de 8 metros e sete metros de profundidade. Fica a aproximadamente 1,5 km do centro de Maromba.

Poção de 7 metros
Panorâmica do Poção de 7 Metros, pelo site http://viscondedemaua360.com.br/:


Por fim, terminamos o passeio na cachoeira do Escorrega, a mais conhecida e visitada da região. Um convite para escorregar e cair no poço de águas cristalinas. Acesso também por estrada de chão, 3 Km após o centro de Maromba.

Cachoeira do Escorrega

Panorâmica da Cachoeira do Escorrega, pelo site http://viscondedemaua360.com.br/:


Momentos pra guardar no coração:


Quando voltamos pra barraca, depois de uma voltinha, encontramos um presente lindo nos esperando na porta: uma flor de maio. Presente dos queridos Roney e Marina.



Minhas meninas na beira da barragem. Que lugar é esse? Paraíso!



Nosso hóspede: "O Pretinho". Cachorro da região que aparece quando chega gente no camping. Ninguém sabe de onde ele vem... só sei que ele ficou com a gente, dormiu na sala da barraca (mesmo sem nossa permissão, a princípio...) e nos deu muita alegria durante esses dias. Saudades de você!



Um lindo amanhecer no camping Barragem's depois de uma noite de chuva.



Lindona e Pretinho sob as bençãos do sol da manhã.

E a nossa netinha,de 4 anos, dias antes desse acampamento me perguntou ao telefone: 

- Vovó me explica o que é isso que você e o vovô fazem que levam uma barraca...

- Ah! isso é acampar

- É legal vovó? Como é?
- Eu e vovô adoramos porque a gente dorme ouvindo o barulho dos grilos, acorda com o som dos passarinhos, se for pertinho do mar a gente escuta o barulho das ondas, se for perto do rio a gente escuta o som do rio. A gente vê muitas estrelas e se sente muito feliz com a natureza. 
- Vovó, eu acho que deve ser lindo. Eu posso ir com você? 
- Claro. Eu vou adorar!
- Hummmm...  vovó,  acampar é tudo de bom, né?

Ela achou tudo de bom mesmo!

Vamos voltar, com certeza. 

Destaque especial, que faz a gente querer voltar mesmo: 
O acolhimento recebido pelo casal responsável pelo camping, a beleza exuberante da natureza e o som das águas do Rio Preto!

Como diz o Roney: ACAMPAR É CHIC!

E no Barragem's é pra lá de bão, sô!


Saudações Campistas!

Caminhando e Acampando
e seguindo a canção

sexta-feira, 6 de março de 2015

Consertando o rasgo da T6.2

Depois da nossa primeira acampada com estrutura, em Picinguaba, voltamos pra casa pensando em arrumar uma solução para consertar o enorme rasgo da nossa barraca novinha- A "Lindona" (T6.2 - Quechua)

Passamos alguns dias pesquisando no Google quais as alternativas que poderíamos utilizar. Procura daqui e de lá, encontramos este vídeo no youtube: 

https://www.youtube.com/watch?v=riGrHqXikWg


Neste vídeo a pessoa mostra um rasgo na barraca e a técnica utilizada para consertá-la . Bem, já era uma dica...  poderíamos utilizar um selador de costura. Mas será que só isso daria certo? 

E continuamos procurando até que achamos no youtube outro vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=xtmRctVy1uM

Seria ideal termos algo similar no mercado nacional, mas, procuramos e não encontramos nada parecido. 


Assim, compramos pela Amazon o TEAR AID TYPE A. 



O rolo tem o seguinte tamanho: 7,62 x 1,50. Essa medida seria suficiente, já que o rasgo que teríamos que reparar tinha aproximadamente 1 metro de comprimento. Enorme, não?

Este produto é fabricado nos Estados Unidos e custa $25,22. Mas com as taxas o valor final ficou em $60,41. Pagamos mais que o dobro do valor original e saiu bem caro em Reais. Mas, o produto vale muito a pena pelo tanto que investimos na "Lindona" pra morrer na praia, concorda?

Correr o risco... mas se não tentar, como saber? 

O Tear-Aid chegou no prazo estimado e direitinho.

Ontem fomos na Decathon e compramos o selador de costura da Nautika e hoje colocamos em prática o nosso plano de recuperação da "Lindona". 






Vamos mostrar como fizemos (talvez possamos ajudar alguém que esteja com o mesmo problema).



Este é o rasgo da "Lindona"




1- Limpamos a superfície com a parte macia de uma esponja seca.








2- Juntamos as partes com fita adesiva para facilitar a colagem








3- Passamos 2 demãos do selador de costura pelo lado externo da barraca e 1 demão pelo lado interno. Entre cada demão esperamos a secagem. O selador fica transparente.







4- Após a secagem do selador de costura colamos o Tear-Aid, pelo lado interno. Deve-se ter o maior cuidado ao colar, porque se encostar no nylon, não sai mais.



 

6- E ficou assim...

Nem dá pra ver direito o rasgo




A princípio nos parece que ficou bom, pelo tamanho do rasgo não teríamos como fazer melhor. Agora é esperar para ver como a "Lindona" se comporta em um dia de chuva e também com muito sol.

Tomara que dê certo!


(esse capítulo terá continuação, para darmos notícias, ok?)

Obs: Na acampada em Visconde de Mauá testamos o conserto feito no rasgo com uma chuva muito forte de noite toda... e aí... DEU CERTO!!!! EBA!!!   A foto está na postagem " Bóra pra Visconde de Mauá?")


Saudações campistas!

Caminhando e Acampando
e seguindo a canção



Rodapé para a Quechua T6.2

Na postagem sobre a nossa primeira acampada, em Picinguaba, relatamos sobre a falta que faz o piso da barraca T6.2 - Quechua, que não é igual a da T6.2 XL Air.
O espaço entre o teto da barraca e o chão dá pra passar animaizinhos que não queremos compartilhar em nosso espaço. Embora sejamos parceiros da natureza, esta parte integrante não é bem vinda no interior da "Lindona" (a nossa T6.2).
Assim, buscando alguma solução para essa questão na internet, lemos alguns comentários e assistimos vídeos que dessem uma luz para gente. Então adaptamos algumas coisas pra nossa realidade.

Bem, em primeiro lugar a coisa ficou um tanto improvisada nesta primeira acampada com a "Lindona", e para a segunda já faremos um pouco melhor.

Vamos compartilhar a primeira versão do projeto rodapé:

1- Compramos o tecido de nylon para tela de mosquiteiro, na cor verde - 5 metros de comprimento. A largura da tela é de 1,20m.

Cálculo:
O perímetro total da barraca T6.2 é de aproximadamente 15 metros, assim, dividindo a largura da tela em 4 partes teríamos 5 metros (comprimento) x 4= 20 metros. Essa medida seria suficiente fazer as emendas dessas 4 partes e tornando assim uma faixa contínua, o nosso rodapé.





2- Cortamos as faixas com altura de 30 cm cada; 

3- Compramos o piso: lona aluminizada da Nautika 5x4 metros. 

Pensamos assim: A lona forraria toda a base da barraca, ficando sob os quartos, sala e também na área do avance. Esse piso serviria de apoio para o rodapé. Encaixaríamos por baixo da lona uns 10 cm e 20 cm da tela sobrariam pra fora, entre o forro da barraca e o piso (esses 20 cm seriam a altura do rodapé).

3- Em campo, com a Lindona montada, sem colocar os quartos, achávamos que só fixando o rodapé de baixo do piso a tela ficaria em pé, já que a trama dessa tela é durinha. Mas, na hora a gente viu que não dava sustentação, pois o comprimento era muito grande e sem nenhum apoio. Também não daria para encaixar o rodapé de forma contínua, porque existem os fixadores da barraca no chão sendo necessário fazer cortes verticais na tela/rodapé e ir desviando dessas "barreiras". 

4- Depois de todo o rodapé colocado, percebemos que teríamos que fixar alguma coisa para deixá-lo em pé. Primeiro, tivemos a ideia de colocarmos fita crepe segurando o rodapé, que ficou horrível e não colou direito. Depois resolvemos fincar de 50 em 50 cm palitos de churrasco no chão, pelo lado interno, que serviriam de apoio para o rodapé. E esse procedimento solucionou o problema. Como os palitos são compridos ficaram exatamente do mesmo tamanho da altura do rodapé, fazendo pressão contra a cobertura da barraca.


A foto mostra sustentação com palitos e fita crepe. Tiramos a fita de tão feio que ficou.

Avaliação:

Deu mais ou menos certo, mesmo que de forma improvisada. 
Não ficou legal nas emendas das faixas. Também ficou feio o acabamento, pois a tela vai desfiando e no final do camping dava pra ver que seria necessário dar um jeito nessa situação, porque com o tempo ela vai se acabar todinha. Os palitos podem ser perigosos, pois tem pontas que porventura poderiam furar a barraca.


VERSÃO 2 DO PROJETO RODAPÉ

1- Acabamento feito com viés, tesoura e cola quente. Nada demais, apenas paciência e cuidado para não queimar todos os dedos da mão. O viés é super legal, porque é encorpado e já tem a dobrinha certinha que encaixa na tela.



2- Aparar com a tesoura todos os fiapos e irregularidades;



3- O viés mais largo ficou para cima e o mais fininho colei em baixo;






4- E os palitos de churrasco de sustentação da primeira versão, agora serão estacas de aço de 18 cm.

E o resultado final do rodapé 2ª versão ficou assim:


Avaliação: 

Não ficou tão esticado, mas ficou melhor o acabamento nas bordas. Os ganchos, por serem mais grossos e menores que os palitos de churrasco, não dão tanta sustentação. Assim, esse projeto "rodapé" ainda não foi concluído. Achamos que a melhor alternativa será fixar velcro na barraca e na tela, para melhor fixação. Provavelmente, com esse novo sistema, fique melhor a vedação e a velocidade da colocação, pois quando utilizamos os ganchos e palitos o processo é um tanto demorado.
Agora, fica a pergunta, como colar o velcro na barraca sem prejudicar o nylon?
Será que o Selador de Costura dá conta?
Bem... esse tema ainda temos que pesquisar! 
Quando tivermos a solução compartilharemos com vocês, ok?

Saudações Campistas!

Caminhando e Acampando
e seguindo a canção

Caminhando e Acampando em Picinguaba

A nossa primeira acampada, com estrutura legal, foi na praia da Fazenda, localizada em Picinguaba, distrito do município de Ubatuba/SP. Ficamos no Camping Caracol - http://www.campingcaracol.com.br/ - coordenadas geográficas 23º21'24.33"S 44º51'46.62"O.

A praia da Fazenda está localizada dentro do Parque Estadual da Serra do Mar - núcleo Picinguaba. A figura abaixo aponta a localização do camping e também os locais visitados por nós.

Data: de 24 a 31 de janeiro de 2015



UAU! O lugar é lindo! Praia deserta e o mar é raso e parece uma hidromassagem, porque o tempo todo forma pequenas ondas sem parar... o tempo todo... dá pra imaginar?


Como a praia da Fazenda fica dentro de uma área de preservação ambiental praticamente não existem casas margeando a praia. São aproximadamente 3 km de areia e mar. Para chegar no camping, saímos da Rio-Santos (km 11 - desde a divisa entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo) e entramos em uma pequena estrada de chão, onde avista-se o portal do Parque e, logo adiante, uma guarita com guardas.



Vale ressaltar que é necessário encaminhar com antecedência um e-mail para o Camping Caracol mayli@campingcaracol.com.br -  a fim de agendar a chegada e comunicar o período de permanência. Assim, a administração do camping repassa para esta guarita os nomes das pessoas agendadas e a placa do carro, para poderem entrar na praia com seus veículos. Só é permitido entrar de carro quem estiver cadastrado, caso contrário, as pessoas deixam seus carros no estacionamento e vão até a praia da Fazenda a pé.

Portal do Parque no Centro de Visitantes
Centro de visitantes, ao fundo a praia da Fazenda
Margeando a praia tem algum tipo de estrada? Não.


O carro segue sobre a areia batida, que de tão firme não é necessário um carro 4x4. É bem estranho a gente indo de carro pela areia, atravessando dois braços de rios pequenos (na ocasião estava um filete de água) e compartilhando o espaço com os banhistas. Por isso, há uma norma que se deve transitar na praia a no máximo 20 km/h, dando preferência para quem estiver a pé.

Dessa forma a gente se lembra que as pessoas são mais importantes que o automóvel. 

O tempo daquele lugar é outro e a velocidade da cidade grande vai ficando pra trás. Boa essa sensação logo ao chegar. Parece o paraíso!

Clique na imagem a seguir para baixar a carta topográfica de Picinguaba, folha SF-23-Z-C-I-3.




O Camping Caracol:

Fica bem em frente à praia e logo ao lado tem um braço de rio que desemboca no mar. Ele é muito arborizado e, por isso, sombreado. Não tem energia elétrica e a luz é ligada com gerador das 18 às 24 horas, por isso é fundamental não esquecer de levar lanternas e luminárias/lampiões para as barracas, pois não há iluminação fora das áreas de cozinha, banheiros e lava-louças.




Existe uma área grande para barracas, que é organizada em lotes, e dependendo da localização da barraca o carro pode estacionar em frente.






Banheiros:

Divididos em áreas de pias e vasos sanitários de um lado e bateria de chuveiros e pias de outro. Tem chuveiros com água quente nos banheiros feminino e masculino. Embora simples, tudo muito limpo e organizado.




  • Cozinha comunitária espaçosa e muito limpa, sem geladeira.
Há uma área grande para lavagem de louças e também existe um espaço de varal comunitário para pendurar roupas, já que não se pode estender varais entre as árvores. 
  • Tem local para coleta seletiva de lixo.
  • Não é permitido nenhum tipo de som eletrônico, apenas os sons da natureza.
Ficamos durante essa semana desligados do "mundo", longe da internet, da tv e do telefone celular. Se quiséssemos nos comunicar tínhamos que ir até a praia e "caçar" um ponto que houvesse sinal, ou quando estávamos em outra localidade com mais infraestrutura. Para recarregar os nossos celulares utilizamos um adaptador no acendedor de cigarro do carro.

Neste período o camping estava vazio, com alguma rotatividade, não chegando a mais de seis barracas ao mesmo tempo. Bem diferente do reveillon que ficou lotado, de acordo com o Sr. Mayr, que administra o camping.

Foram dias ensolarados de muitos passeios nas praias vizinhas. 

Uma das primeiras praias que fomos conhecer foi a praia de Picinguaba, na vila de pescadores que dá nome ao distrito.

Ali existem bares, restaurantes, pousadas, pequeno comércio, além da atividade de pesca. É de Picinguaba que saem os barcos para a ilha das Couves, que você não pode deixar de conhecer. A entrada para Picinguaba é na altura do km 7,5 da Rio-Santos (trecho SP). É uma via asfaltada, porém, estreita e sinuosa, mas com acesso por ônibus urbano, saindo de Ubatuba.

Praia de Picinguaba
Da praia de Picinguaba pegamos um barco até a ilha das Couves, cerca de 20 minutos de barco. Vejam a cor da água!
Chegando à ilha das Couves
Praia na ilha das Couves
Marcelle e a água cristalina
Chegamos por volta das 10 horas da manhã e combinamos com o Beni, que nos levou de barco até lá, para que nos pegasse às 16 horas. Levamos sanduíches, alguns petiscos, água e uma cervejinha para passar o dia.

Batendo um papo com o Beni na Praia da Picinguaba
Chegamos de volta à Picinguaba por volta das 16:30 horas. O Beni nos falou que às 17 horas os pescadores chegavam trazendo peixes frescos, a canoa aparece ao fundo na foto. É claro que esperamos e compramos um peixe fresquinho, que fizemos na cozinha do camping.

Almada é uma praia bonita, água quente, bem calma, mas tem uma "vibe" mais pra turista: restaurantes na beira da praia onde ficam várias mesinhas, espreguiçadeiras e barracas de sol. Bem... não era muito a nossa proposta, porque preferimos o esquema mais informal e sem tanta gente.

Praia Almada
A praia do Prumirim é extensa com o mar um pouco mais agitado. Por isso fomos andando para este canto da praia com pedras e árvores. Ali nos instalamos para aproveitar o dia. Até que percebemos uma movimentação de grupos de pessoas chegando e saindo de barco e vimos que ali era um ponto de "barco-táxi" que fazia o transporte das pessoas até a ilha de Prumirim. 



Praia de Prumirim e a ilha com mesmo nome ao fundo
E assim aproveitamos pra conhecer esta ilha. O tempo de percurso foi de menos de 10 minutos, bem perto da praia. Lá existem várias "barracas" de moradores locais vendendo petiscos e bebidas. Muito gostosa a praia dessa ilha, mas, em pouco tempo o local encheu tanto de gente quanto de lanchas e saveiros... e fomos embora.... e aí... e aí...

Encontramos, meio que sem querer essa lagoa linda, que fica do lado oposto da praia de Prumirim. 


Lagoa de água refrescante em um dia de muito calor

Fomos até Ubatuba conhecer o Projeto Tamar: local muito bacana e didático!



Também conhecemos, em Ubatuba, o Aquário Municipal.


Momento interação... Marcelle e o peixe

Fomos, também, na Casa da Farinha, que fica perto da Praia da Fazenda. Neste local tem a comunidade Quilombola do Sertão da Fazenda. Lá conhecemos o Seu Zé Pedro, morador mais antigo. Ouvimos "causos" a respeito da história local e da resistência dessa população em permanecer com suas tradições, costumes e principalmente sobre a luta  desta comunidade visando a permanência na terra de forma sustentável.

Sylvio na Casa da Farinha, e ao lado, o banner com a foto do Seu Zé Pedro

Uma ida até Paraty pra comprar peixe fresco.


Os barcos coloridos de Paraty
No dia, 30 de janeiro, véspera de vir embora, resolvemos dedicar esse dia apenas à praia da Fazenda, para curtir nosso último dia naquele lugar lindo tomando banho na foz dos rios da Fazenda e Picinguaba, que desembocam no canto oposto da praia em relação ao camping. 



Foz dos rios de um lado e o mar do outro


Corre que lá vem chuva!
Mas, eis que entrou uma frente fria, com chuva muito forte, acompanhada de raios e trovões. Corremos para a barraca e fizemos o nosso último almoço e estávamos muito felizes que a "Lindona" (T6.2) se comportava bravamente, sem entrar uma gotinha d'água sequer. Aquela chuva só vinha comprovar quão boa era a marca dessa barraca e que era real todos os comentários que havíamos lido sobre ela. 

Beleza! Depois de um almoço nada melhor que ficar quietinho dentro do quarto da barraca, de preguiça, só ouvindo o som da chuva, que não era muito romântica, já que caia um temporal lá fora. 

Mas, tá tudo bem, sequinhos... até que...

um barulho de algo despencando do céu...

- Sylvio acorda! Caiu alguma coisa em cima da barraca, acho que foi um galho.
- Você ouviu? (ele estava dormindo mesmo)
- Corre!

Mas fui eu que corri e quando abro a porta da sala pro lado de fora, um galho atravessado em pé fincado no chão como uma lança. Mesmo com o pessoal do camping sempre verificando as condições dos galhos das árvores. Quase tive um treco! O galho furou a nossa "Lindona"... um rasgo enorme que parecia mais uma outra janela. Deu vontade de chorar ao ver a nossa linda, lindona, daquele jeito.

PS: Não tiramos fotos porque ficamos muito atordoados naquele momento.

LIÇÃO 1: Procurar não montar a barraca sob árvores frondosas e que tenham copas muito altas.

Embora tenha sido frustrante ver a nossa barraca novinha com um tremendo rasgo, nada de pior aconteceu com a gente. Já pensou se este mesmo galho caísse em cima do quarto onde nós estávamos? Já era! Foi tão violenta a queda, que além de rasgar o teto do avancè, fez também um furo no piso que colocamos. Mas, tudo bem... fazer o que?

Chegou o dia de ir embora. Chovendo bem menos, mas é um desacerto levantar acampamento com chuva.

LIÇÃO 2: Sempre ter uma vassourinha (daquelas de criança) porque ajuda muito tirar a terra que fica grudada no piso. (tínhamos uma escova macia que vem junto com pá de lixo. Esta escova funciona para a terra soltinha, mas para tirar barro não é legal. E também é bom levar alguns panos de chão limpos para a limpeza dos espeques, cordas, e a parte de fora da barraca. Outro coringa, que nos foi muito útil, foram os sacos de lixo, 200 litros, que serviu para guardarmos a barraca ainda molhada, o piso e o rodapé.

Outros assuntos pra mencionar e finalizar...

rodapé:

Pois é, a T6.2, a "Lindona", seria muito mais lindona se o piso fosse igual a de T6.2 XL Air, não é mesmo?

A T6.2 tem um espaço entre o teto e o chão, a deixando mais vulnerável para entrada de insetos, roedores e animais peçonhentos (cobra, lacraia, escorpiões, etc). Assim, vendo alguns vídeos sobre soluções caseiras para sanar essa questão, fizemos a nossa versão caseira de um rodapé feito de tela de mosquito. Nesta acampada a solução foi mais rústica , mas vamos melhorar o acabamento do nosso rodapé para as próximas acampadas, pra ficar mais resistente e com uma aparência bacana. 



Mostraremos essa nossa solução em outra publicação, explicando melhor como fizemos, ok?

As comidinhas....
tudo de bom as receitas do blog Camping & Cozinha! 

http://campingcozinha.blogspot.com.br/

Fizemos:
- Panqueca doce de Nutella;
- Panqueca salgada de queijo;
- Pão de queijo de frigideira
- Frango descabelado.
                   

                                                             
Panqueca doce com Nutella


Ecocamp...
Valeu super a pena! Evitou caminhar no escuro até o banheiro de madrugada. Embora seja grande para transportar no carro, a vida no camping fica mais fácil.



LIÇÃO 3: Ter atenção em não deixar as tampas do Ecocamp frouxas para evitar vazamentos, principalmente na área de coleta de dejetos. Dá pra ter uma ideia do que aconteceu para darmos essa dica? Outro fator importante  é não economizar nas descargas. Nos 10 litros de água recomendados para encher o compartimento que é misturado com o solvente, utilizamos a metade. Assim, descartamos aproximadamente 5 litros de água e produto químico, o que foi um desperdício. Nas próximas não encheremos tanto o tanque de água limpa.


Na avaliação final sobre esses dias no Camping Caracol é que amamos a semana acampados lá e que um dia voltaremos!


Vista panorâmica da praia da Fazenda

Agora é preparar a nova viagem... novo caminho.


Saudações campistas!

Caminhando e Acampando e 
seguindo a canção...