Continuando a história que começou em Ibitiopoca...
Atravessamos o rio Capivari em direção à Carrancas.
Mais 30 km de estrada de chão em terras mineiras no valente "Audaz".
Sem desanimar e um tantos ansiosos por chegar, já que não tínhamos acertado com antecedência a estadia em um camping em Carrancas. Queríamos tanto conhecer esse lugar cheio de águas que nos aventuramos, mesmo assim, pois sabíamos da existência de 2 campings na região. Férias e aventura fazem uma mistura infalível, não é mesmo?
E fomos nós...
Caminhando com o Clube de Esquina.
Chegamos na cidade por volta das 15 horas...exaustos...eramos poeira da cabeça aos pés. Fomos procurar os campings que tínhamos conhecimento.
O primeiro camping que fomos fica no centro da cidade.
Bem... o que vimos não era a nossa proposta, já que ficar confinados em um terreno pequeno, cercado com muros altos, sem a menor chance de acomodar a "Lindona" fez que desistíssemos dessa opção.
Fomos para a segunda tentativa. Vai dar certo! (nosso desejo esperançoso...)
Chegamos no Camping da Ponte, mais ou menos uns 2 km do centro da cidade. Camping grande e parecia ter uma boa estrutura, mas... o camping estava vazio e ninguém para nos atender. Ficamos ali por algum tempo, andamos no local e não tinha viva alma para nos dar informação.
Pois é... inverno, agosto, baixa temporada, escurecendo, fome, cansaço e vontade enorme de tomar um banho, fez que a gente seguisse, na intuição, para o "Complexo da Zilda". Mais 10 km de estrada de chão sem ter a menor ideia do que iríamos encontrar.
Até que chegamos... enfim...e agora?
vista do vale onde fica o Complexo da Zilda |
Ih! aqui tem camping!!!!!
Mas...sem chance de ficar, já que a estrutura é bem precária.
O que é uma pena, por que o lugar é bonito e dentro do camping a tem cachoeira do Escorrega.
banheiros e lava pratos
Por sorte encontramos um chalé para alugar.
Ficamos no chalé verde.
Imagine a decepção depois de tanto andar pra não acampar?
Por isso o título do post: Caminhando e QUASE acampando em Carrancas.
Detalhe...nesse lugar não existe um lugarzinho pra comprar comida.O restaurante, que fica dentro do Complexo, só deve abrir nos fins de semana e feriados.
Mas, como adoramos fazer nossa comidinha na barraca tínhamos um suprimento que quebrou o maior galho nesse dia. E na cozinha do chalé preparamos o nosso almoço ajantarado.. ou jantar almoçado...ah! qualquer coisa que fizesse nos sentir melhor depois de um longo dia de viagem e um tanto decepcionante por não estarmos sob a "Lindona".
Ficamos até quinta-feira de manhã e aproveitamos a proximidade para conhecer, no dia seguinte (terça-feira), o Complexo da Zilda que conta com várias cachoeiras super bonitas.
Cachoeira dos Índios: primeira queda d'água, bem pertinho da entrada do Complexo e do restaurante que estava fechado. Ao lado da cachoeira tem o Sítio Arqueológico com as pinturas rupestres (que não são muitas)
Lugar bonito e ótimo para tomar banho.
Mas, o Complexo tem muito pouca sinalização, ou quase nenhuma, pois ficamos um tempão para achar a próxima cachoeira. Ficamos tentando adivinhar a passagem, até que um casal saiu do outro lado do rio e perguntamos onde ficava a cachoeira da Zilda.
Assim, atravessamos o rio e pegamos uma trilha que dá em uma lage de pedra. E continuando na intuição conseguimos chegar na....
Cachoeira da Zilda:
E com a bússola interna a todo vapor, chegamos na última cachoeira dessa direção do Rio Capivari.
O Poço da Proa
Gente! Que lugar lindo!
E voltamos em direção à:
Cachoeira do Escorrega (que fica dentro do camping)
Na quarta-feira aproveitamos para conhecer outras cachoeiras e percorremos
a Estrada Real em várias rotas. Adoramos encontrar o símbolo dessa estrada que remete a história daqueles que seguiam por caminhos difíceis e que foram interligando lugares, pessoas, religiosidade e culturas...
eu vejo o futuro repetir o passado e vejo um museu de grandes novidades... o tempo não pára!
Simbolo do Caminho Religioso da Estrada Real - CRER
Cachoeira da Fumaça
e da Esmeralda
A cidade
e acabou o dia num belo fim de tarde no Vale da Zilda
Então... aprendemos que nunca devemos sair por aí sem a certeza de encontrar um camping com o mínimo de estrutura e que esteja funcionando. Assim, inconformados com o não acampar em Carrancas fez que esticássemos nossa viagem... porque não São Tomé das Letras?
Dessa vez por rodovia e nada de estrada de chão...
E lá fomos nós para São Tomé das Letras já sabendo qual camping iríamos ficar.
E daí vem outra história...
Amigos pra vocês pode ter sido meio frustante mais pra nos garanto que não foi kkkkkkk.
ResponderExcluirFotos maravilhosas lugar belíssimo.
Uma pena vocês não terem encontrado um camping com o minimo de estrutura mais com certeza nos brindaram com uma engraçada historia.
Abraços Marcelo & Thais